Libertadores da America

Danilo marca de cabeça para o Corinthians na etapa inicial (Foto: Marcos Ribolli/GLOBOESPORTE.COM)

Nesta noite de quarta-feira, o Corinthians recebeu o Cruz Azul no Estádio do Pacaembu e venceu pelo placar de 1 a 0. O meia Danilo foi o autor do único gol da partida. O Corinthians dominou o jogo, mas quase tomou o empate no final. Com a vitória, o Corinthians chegou aos oito pontos e assumiu a liderança do grupo 6, seguido do Cruz Azul, com sete.

O JOGO

O Corinthians começou tocando a bola dentro do seu campo de ataque e apertando o time mexicano que estava preso na defesa e sem espaço para sair para o jogo. A primeira chance do Corinthians foi na base do toque de bola, onde a bola sobrou para Ralf que chutou em cima da zaga do Cruz Azul. Jogando dentro de casa e com a torcida em seu favor, o Corinthians pressionava o time do Cruz Azul para marcar logo o primeiro gol e ter o controle da partida.

Já o time do Cruz Azul fazia de tudo para segurar o jogo. Aos 8 minutos, uma boa chance de gol para o time do Corinthians. Alex recebeu a bola na estrada da grande área e chapou forte, mas o goleiro Corona caiu bem para fazer a defesa. Aos 13 minutos, Paulinho recebeu falta na entrada da grande área, mas Chicão isolou a bola na cobrança.

O Corinthians seguia melhor no jogo, tocando a bola no campo de ataque e tendo a posse de bola, enquanto o Cruz Azul ficava postado na defesa esperando uma chance para contra golpear o time de Parque São Jorge. Aos 16 minutos, Liedson apareceu e chutou a bola, mas foi na rede para o lado de fora e muitos torcedores pensaram que foi gol.

Aos 22 minutos, o Corinthians quase chegou ao primeiro gol. Jorge Henrique fez bela jogada pela esquerda e cruzou para Liedson que cabeceou muito próximo do gol de Corona. Foi então que o Cruz Azul começou a assustar e aproveitar os espaços deixados pelo time do Corinthians, que controlava o jogo, apesar do empate.

Aos 35 minutos, a angústia do Corinthians acabou. Em cobrança de falta, Alex cruzou na área e o meia Danilo subiu mais que toda a zaga do Cruz Azul para abrir o marcador do Pacaembu. Aos 40 minutos, o Cruz Azul tentou responder com um chute perigoso de Giménez, mas a bola foi para fora. Depois disso não aconteceu mais nada no primeiro tempo, onde o Corinthians foi superior ao Cruz Azul.

No segundo tempo, o Corinthians seguiu apertando o time do Cruz Azul para buscar o segundo gol e matar o jogo de vez. Logo no primeiro minuto, Fábio Santos tabelou e disparou para dentro da grande área e chutou em cima do goleiro Corona, que afastou o perigo para o time mexicano.

Aos 32 minutos, o goleiro Corona voltou a trabalhar bem. Danilo lançou Emerson que disparou com a bola nos pés, invadiu a área e chutou cruzado, mas o goleiro Corona espalmou e salvou o time mexicano. O Corinthians seguia buscando o segundo gol, mas ao mesmo tempo o time do Cruz Azul partia para o ataque para tentar o empate e seguir na liderança do grupo.

Na parte final da partida, o Corinthians mostrava a sua segurança defensiva e não deixava o time mexicano crescer no jogo. O Corinthians dominou nas finalizações e fez uma grande partida, apesar do placar magro de 1 a 0. Aos 43 minutos, um grande susto para o Corinthians, com a bola na trave do Cruz Azul e esse foi o lance final de uma grande partida no Pacaembu.

FICHA TÉCNICA

CORINTHIANS 1 X 0 CRUZ AZUL-MEX

Local: Pacaembu, São Paulo (SP)
Data/Hora - 21/03/2012 – 22h
Árbitro: Martin Vasquez (URU)
Assistentes: Mauricio Espinosa (URU) e Marcelo Costa (URU)

Renda/público: R$1.889.112,50/ 29.837 pagantes
Cartões Amarelos: Danilo, Emerson e Ralf (Corinthians); Mariaca e Pereira (Cruz Azul)
Cartões Vermelhos: Pinto, 25'/2°T
GOLS: Danilo, 35'/2°T (1-0);

CORINTHIANS: Julio Cesar; Edenilson, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Jorge Henrique, Alex (Elton, aos 40'/2°T) e Danilo; Liedson (Emerson, 23'/2°T). Técnico: Tite.

CRUZ AZUL (MEX): Jesús Corona; Gerardo Flores, Jair Pereira, Manuel Mariaca e Adrián Cortés; Héctor Gutiérrez, Israel Castro (Maranhão, intervalo), Christian Giménez e Fausto Pinto; Omar Bravo (Villa, aos 19'/2°T) e Edixon Perea (Vela, aos 30'/2°T). Técnico: Enrique Meza.

Com gol aos 43 do segundo tempo, Inter arranca empate do The Strongest

Muriel teve muito trabalho na altitude e fez defesas importantes (Foto: Alexandre Lops/Divulgação Inter)

A atuação passou longe de ser boa e vistosa como a da semana passada. Mas o Internacional lutou até o fim e, graças ao gol de Gilberto, aos 43 minutos do segundo tempo, empatou com o The Strongest em 1 a 1, na noite desta quarta-feira, no Hernando Siles, em jogo válido pela quarta rodada do Grupo 1 da Copa Santander Libertadores.

Com a igualdade, o Colorado se mantém na liderança, agora com sete pontos. O The Strongest, com a mesma pontuação, segue em segundo. Já o Santos, que soma seis pontos, pode assumir a liderança do grupo, já que, nesta quinta, na Vila Belmiro, receberá o lanterna Juan Aurich (PER).

O Internacional volta a atuar pela Libertadores no próximo dia 4, quando terá o Santos como adversário, no Beira-Rio, às 21h50. Já o The Strongest (BOL) visita o Juan Aurich (PER), no dia seguinte, no Elías Aguirre, às 22h30.

João Paulo foi o substituto de Oscar (Foto: Alexandre Lops/Divulgação Inter)

Como era de se supor, o The Strongest, muito bem acostumado com os 3,6 mil metros de La Paz, tratou de impôr o seu ritmo de jogo no Hernando Siles desde o apito inicial do árbitro Omar Ponce. O Internacional, bem postado no campo defensivo, teve como primeira missão apenas conter a volúpia ofensiva da equipe boliviana, que pressionou, pressionou, mas não criou uma clara oportunidade de gol, apesar de ter finalizado cinco vezes contra nenhuma do rival nos primeiros 25 minutos.

Mesmo sem Oscar, sobrava qualidade para o Internacional, que pouco a pouco foi encontrando os espaços de que precisava para fazer o seu melhor futebol prevalecer na capital boliviana. A primeira boa chance de gol para o Colorado veio aos 28 minutos. Dátolo escapou da marcação e serviu Leandro Damião. O camisa 9 colorado se esticou, mas não finalizou como gostaria.

Time de pouca técnica, mas muita disposição, o The Strongest não hesitava em arriscar finalizações de fora da área. Foi assim que Lima, aos 29, obrigou Muriel a trabalhar. Já o Inter, de pressionado no início do jogo, foi para o intervalo melhor em campo. Leandro Damião, aos 39, cabeceou com endereço certo, mas só não celebrou o seu gol de número 11 em Libertadores, pois Torrico tirou a bola em cima da linha.

O Internacional voltou para a etapa final com a mesma formação, mas sem a atenção vista na primeira etapa. Logo aos 25 segundos, García arrancou pela esquerda e fez o cruzamento. Rodrigo Moledo não fez o corte, Kleber tentou cortar de calcanhar, mas Ramallo, bem posicionado, conferiu. The Strongest 1 a 0.

O Inter acusou o golpe. Sem conseguir deixar o seu campo de defesa, o Colorado sofreu uma verdadeira blitz do The Strongest. Cristaldo, duas vezes, e Pablo Escobar finalizaram com muito perigo ao gol de Muriel. Estava fácil transpor a marcação colorada.

Insatisfeito com o que via em campo, Dorival Júnior sacou João Paulo e Dagoberto e promoveu as entradas de Jajá Coelho e Gilberto. De nada adiantou. Irreconhecível em campo, o Inter era presa fácil para a marcação do The Strongest. Dátolo, que havia feito um bom primeiro tempo, quase não foi notado nos 45 minutos finais, assim como os principais jogadores do Inter.

Eis que, quando a vitória do The Strongest era questão de tempo, a marcação da equipe boliviana falhou e Gilberto aproveitou. Após cruzamento de Nei, o camisa 19 furou na primeira oportunidade que teve, mas se redimiu ao finalizar sem chances para Vaca na sequência. Tudo igual no Hernando Siles aos 43 minutos. Nos minutos finais, o Inter bem que tento uma vitória, que pela atuação, seria até injusta, mas se contentou com o valioso empate conquistado na altitude.

Local: Hernando Siles, La Paz (BOL)
Data/hora: 21/3/2012 – 19h45 (de Brasília)
Árbitro: Omar Ponce (EQU)
Auxiliares: Carlos Herrera (EQU) e Juan Cedeño (EQU)
Renda/Público: Não divulgados.
Cartões amarelos: Méndez e Lima (STR); Leandro Damião e Tinga (INT)
Cartões vermelhos: Não houve

THE STRONGEST (BOL): Vaca, Torrico, Ojeda, Méndez e García; Chumacero, Lima, Cristaldo; González (Melgar, 33'2T), Ramallo (Soliz, 20'2T) e Pablo Escobar – Técnico: Uber Acosta.

INTERNACIONAL: Muriel, Nei, Rodrigo Moledo, Índio e Kleber; Guiñazu (Bolatti, 12'2T), Tinga, Dátolo e João Paulo (Jajá Coelho, 20'2T); Dagoberto (Gilberto, 19'2T) e Leandro Damião – Técnico: Dorival Júnior.

Vasco vence Libertad por 2x0

Com esse resultado, o Vasco chegou a sete pontos, igualando-se aos próprios paraguaios

O Vasco está vivo na Taça Libertadores da América. Com uma atuação segura, especialmente no segundo tempo, a equipe de São januário fez valer a vantagem de atuar em casa e derrotou o Libertad, do Paraguai, por 2 a 0, pela quarta rodada do Grupo 5 do torneio internacional.

Depois de um primeiro tempo em que a equipe não fluiu, mesmo com a surpresa dos três atacantes (Éder Luís, Alecsandro e Wiliam Barbio), o Gigante da Colina, sob o comando de Juninho de Pernambucano, que iniciou a partida no banco, chegou ao triunfo na segunda etapa, graças aos gols do próprio Reizinho e de Alecsandro, aproveitando cruzamento de Alan, outro que veio da reserva.

Juninho teve boa atuação, inaugurando o novo placar de São Januário (Foto: AP)

Com esse resultado, o Vasco chegou a sete pontos, igualndo-se aos próprios paraguaios, entretanto, sendo superado pela agremiação guarani no saldo de gols (2 a 1).

Ambos voltam a atuar pela Libertadores apenas em abril. No dia 04, o Vasco vai a Lima, medir forças com o Alianza. Já o Libertad enfrenta, no dia 05, o Nacional, em Assunção.

FICHA TÉCNICA
VASCO 2x0 LIBERTAD

Competição: Taça Libertadores da América - Quarta Rodada
Local: Estádio de São Januário, em Rio de Janeiro/RJ
Data/Horário: 21/03/2012, às 22h (horário de Brasília)
Arbitragem: Wilmar Roldán (COL)
Cartões amarelos: Thiago Feltri (VAS); Banegas, Civelli e Menéndez (LIB)
Cartões vermelhos:
Gols: Juninho (7 min do 2º T - 1x0); Alecsandro (16 min do 2º T - 2x0)

VASCO: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Renato Silva e Thiago Feltri; Eduardo Costa (Allan - intervalo), Rômulo e Felipe (Fellipe Bastos - 31 min do 2º T); Éder Luís (Juninho - intervalo), William Barbio e Alecsandro. Técnico: Cristóvão Borges.

LIBERTAD: Muñoz; Bonet, Bizera, Banegas e Samudio; Ayala (Melgarejo - 31 min do 2ºT), Cáceres, Aquino e Civelli (Camacho - 31 min do 2º T); Gamarra (Velásquez - 21 min do 2ºT) e Menéndez. Técnico: Jorge Burruchaga.

Duelo chileno termina empatado, e Unión Española segue firme na ponta

Unión Española é a surpresa do Grupo 3 e está na liderança isolada depois de três rodadas disputada

Tudo igual no duelo entre chilenos pela terceira rodada do Grupo 3 da Copa Santander Libertadores. Na noite desta terça-feira, Unión Española e Universidad Católica ficaram no 1 a 1, no Estádio Santa Laura, em Santiago.

Os gols saíram apenas nos minutos finais do primeiro tempo. Anadia, aos 39 minutos, abriu o placar para a Católica, enquanto que Emanuel, aos 44 minutos, fez o gol de empate do Unión Española.

Com três jogos disputados, o Unión Española surpreende e está liderando o Grupo 3, com sete pontos. A Universidad Católica tem três e está em segundo. Na quinta-feira, o Atlético Junior, terceiro colocado, receberá o Bolívar, lanterna, em Barranquilla, na Colômbia.

Lanterna do grupo 8, Peñarol empata com Universidad de Chile

Time uruguaio ficou no 1 a 1 com a Universidad de Chile no Centenário e está na lanterna do Grupo 8

Peñarol tentou na base da luta, mas não conseguiu superar La U (Foto: Iván Franco/EFE)

Tudo igual no placar. Na estreia do técnico Jorge Silva, o Peñarol conseguiu seu primeiro ponto na fase de grupos da Libertadores ao empatar em 1 a 1 com o Universidade de Chile, nesta terça-feira, no estádio Centenário, em Montevidéu.

Precisando da vitória para se manter vivo na competição, o Peñarol foi para cima no início do jogo. Com boas jogadas de Rodríguez, o time uruguaio pressionou La U, que não conseguia sair para o ataque. Aos 21, após uma cobrança de lateral pela esquerda direto para a área, a zaga chilena se atrapalhou e Freitas arrematou de primeira, uma bomba sem defesa para Jhonny Herrera.

Depois do primeiro gol, o Peñarol recuou. Mais solto no meio de campo, o Universidad de Chile teve mais oportunidades ofensivas. Aos 34, González arrancou pela direita e cruzou para a área. A defesa uruguaia errou no corte, e Marcelo Silva chutou prensado. A bola, então, sobrou para Fernandes completar de primeira e empatar o jogo.

nzetti em campo. O atacante, que foi titular na última Sul-Americana perdeu a vaga para o jovem de 17 anos, Henriquez, que permaneceu na equipe nesta terça-feira para manter a força ofensiva.

O segundo tempo mostrou dois times mais abertos, sem reforços na marcação. Aos 10, Freitas recebeu cobrança de escanteio e cabeceou para boa defesa de Carini. Logo em seguida, aos 14, após longo lançamento, Fernandes não dominou, e a bola sobrou para Henriquez, que mandou para as redes, mas o árbitro anulou o gol devido ao impedimento do jovem atacante.

Jorge da Silva, então, promoveu a substituição de Albín por Perez, Zalayeta pelo brasileiro João Pedro e Estoyanoff por Zambrana para dar mais velocidade ao time. Mas o Peñarol não conseguiu chegar com objetividade ao gol de La U. Do banco do time chileno, saiu Aranguiz para entrada de Cereceda e Henríquez deu lugar a Ruidiaz. Porém, o placar não mudou.

Com o resultado, o Peñarol se manteve na lanterna do grupo 8, com apenas um ponto. Já La U continuou em segundo lugar, com quatro pontos. Os dois times voltam a se enfrentar no início do returno da fase de grupos da Libertadores. O jogo da quarta rodada será em 29 de março, às 21h, no estádio Nacional de Chile.]

Vasco sofre mas vence Alianza e respira aliviado na Libertadores

Dedé tem se especializado em resolver as situações mais complicadas para o Vasco. Nesta terça-feira, ele, mais uma vez, foi a peça determinante para a superação do time em São Januário. O Mito passou por cima do erro do seu companheiro de zaga Rodolfo, que falhou no gol do Alianza Lima, e de dois pênaltis desperdiçados por Alecsandro, marcando o gol da virada e ajudando a garantir a vitória por 3 a 2, pela segunda rodada do Grupo 5 da Taça Libertadores, diminuindo o drama que se apresentava pela frente em caso de tropeço nesse jogo

Com o resultado, o Vasco, que atuou com seu terceiro uniforme, todo azul, contra o Alianza, somou seus primeiros três pontos na Taça Libertadores, depois de perder para o Nacional, do Uruguai, na estreia, e ocupa a segunda colocação do Grupo 5, com três pontos, atrás do Libertad, do Paraguai, que venceu seus dois primeiros jogos na competição.

O próximo jogo do Vasco será no dia 14, justamente, contra o Libertad, em Assunção. O time, agora, terá apenas um confronto em casa para conquistar uma das duas vagas do Grupo 5 nas oitavas de final da Taça Libertadores.

O jogo

Com a ausência de Eder Luis, que desfalcou o time com dores na coxa direita, o Vasco começou o jogo apostando na velocidade de William Barbio. Toda vez em que Juninho pegava na bola a partir do do meio do campo, na intermediária de ataque, o principal alvo era o atacante, aberto pelo lado direito.

A jogada se mostrou rapidamente produtiva. Aos 12 minutos, Juninho deu ótimo passe para William, que chutou cruzado e viu a bola passar próxima de Alecsandro, que se jogou, mas não conseguiu tocá-la para abrir o placar, já com o goleiro Libman batido.

O Alianza Lima não conseguia trocar passes e sair de seu campo de defesa. Mas, em um chutão despretensioso, o atacante Charquero contou com a falha de Rodolfo para dominar a bola, entrar na área e tocar na saída do goleiro Fernando Prass para fazer 1 a 0 em São Januário, aos 16 minutos de jogo.

O gol abalou a confiança dos jogadores do Vasco. Rodolfo começou a viver entre vaias e aplausos. O drama foi amenizado aos 19 minutos, com a manjada jogada com o William Barbio. Desta vez, Diego Souza lançou o atacante, que chutou cruzado e contou o desvio do zagueiro Ramos para empatar o jogo.

Mesmo com a rápida recuperação, o Vasco continuou demonstrando extremo nervosismo. Ainda assim, conseguiu criar jogadas para virar o placar. Aos 23, Alecsandro marcou, de cabeça, mas o gol foi anulado, pois o atacante estava impedido.

O Alianza seguia sem ameaçar a defesa do Vasco. Com isso, Dedé arriscou uma de suas subidas ao ataque. Aos 40, o zagueiro tabelou com Barbio e cruzou para Alecsandro tocar de letra e parar na zaga, depois de a bola passar pelo goleiro do time peruano. No fim do primeiro tempo, o Vasco ainda reclamou pênalti de Carmona em Thiago Feltri, mas a falta foi marcada fora da área, corretamente.

Alecsandro perdeu dois pênaltis, mas o Vasco venceu o Alianza Lima

Alecsandro perde dois pênaltis

Assim que o primeiro tempo terminou, a torcida do Vasco começou a pedir a entrada de Felipe. O técnico Cristóvão não só concordou com a voz do povo e colocou o meia no lugar de Eduardo Costa, como tirou o zagueiro Rodolfo, que falhou no gol do Alianza Lima, para a entrada de Douglas.

O segundo tempo não poderia ter começado melhor. Na jogada que funcionou durante todo o jogo, William Barbio recebeu na direita de Juninho e chutou para defesa de Libman. No rebote, ela tocou na mão de Carmona. O árbitro Diego Abal, da Argentina, marcou pênalti e expulsou o zagueiro do Alianza. No entanto, o que parecia ser um momento de festa virou apreensão. Na cobrança, Alecsandro escorregou e cobrou no travessão, aos três minutos.

Com um jogador a mais, o Vasco aumentou a pressão. As jogadas pela lado direito continuaram sendo a melhor opção do time no jogo. Mas uma excelente chance caiu nos pés de Juninho, aos 10 minutos. Em cobrança de falta na entrada da área, ele acertou o travessão, com Libman paralisado no meio do gol.

Aos 14, no entanto, o sofrimento começou a chegar ao fim. Em escanteio cobrado pelo lateral-direito Fagner, o zagueiro Dedé subiu mais do que o seu marcador e cabeceou no canto direito do goleiro Libman, virando o jogo e tranquilizando a torcida em São Januário. Dois minutos depois, Alecsandro balançou a rede, de cabeça, mas novamente estava impedido e teve o gol anulado.

Aos 23, o destino ainda reservou mais uma chance para Alecsandro se redimir da cobrança de pênalti desperdiçada no começo do segundo tempo, depois que Fagner foi derrubado na área. O atacante bateu no canto esquerdo, Libman defendeu, a bola bateu na trave e voltou para as suas mãos, levando a torcida do Vasco a se irritar com o jogador.

As chances continuaram sendo criadas. Felipe fez um Carnaval na defesa do Alianza e tocou para Diego Souza, que chutou por cima. Sem forças para reagir, o time peruano ainda viu o árbitro marcar mais um pênalti. Desta vez, Alecsandro ameaçou ir para a bola, mas Juninho cobrou e fez 3 a 1. Aos 40, mais sufoco. Ibañez diminuiu o placar e deu uma certa dose de drama no fim do jogo. Nada que mudasse o vencedor. Vasco 3 a 2.

VASCO 3 X 2 ALIANZA LIMA (PER)
Local: São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Data-Hora: 6/3/2012 - 21h45 (de Brasília)
Árbitro: Diego Abal (ARG)

Renda e público: R$ 541.285/ 11.349 pagantes.

Gols: Charquero (17'/1ºT), Ramos (19'/1ºT - contra), Dedé (14'/2ºT), Juninho (35'/2ºT), Fernandez (40'/2ºT)

Cartões amarelos: Carmona (27'/1ºT), Aroe (22'/2T), Fernandez (40'/2°T)

Cartões vermelhos: Carmona (2'/2ºT)

VASCO: Fernando Prass, Fagner, Dedé, Rodolfo (Douglas - intervalo) e Thiago Feltri; Eduardo Costa (Felipe - intervalo), Nilton, Juninho e Diego Souza; William Barbio e Alecsandro - Técnico: Cristovão Borges

Alianza Lima (PER): Libman; Giancarlo Carmona, Christian Ramos, Walter Ibáñez, Manuel Corrales, Albarracín, Jorge Bazán (Vilamarín - 7'/2ºT), Edgar Gonzáles, Montaño (Fernandez - 24'2ºT), Hurtado, Jonathan Charquero (Aroe 17'/2ºT). Técnico José Soto.

Libertad vence Nacional de virada no Uruguai e é líder do grupo do Vasco

O Libertad-PAR jogou o favoritismo do Nacional-URU para longe e venceu o adversário, de virada, por 2 a 1, nesta quinta-feira, no estádio Centenário, de Montevidéu, na abertura da segunda rodada do Grupo 5 da Taça Libertadores, o do Vasco. De quebra o time paraguaio assumiu a liderança isolada da chave, com seis pontos, e não poderá ser alcançado nem pelo time brasileiro, nem pelo Alianza, do Peru, que se enfrentam no dia 6 de março, em São Januário, e ainda não pontuaram.

O time da casa, que derrotou o Vasco em São Januário, na primeira rodada, por 2 a 1, começou melhor e abriu o marcador aos 23 minutos do primeiro tempo, com um gol de Marcos Aguirre. A equipe paraguaia, que derrotara o Alianza na estreia, por 4 a 1, em Assunção, reagiu no segundo tempo e virou o jogo com dois gols em cinco minutos: Miguel Ángel Samudio fez aos 13 minutos e Mauro Andrés Caballero, aos 18.

O Libertad terá o Vasco como próximo adversário, pela terceira rodada. A partida está marcada para o dia 14 de março, em Assunção. Já o Nacional-URU enfrentará o Alianza, quatro dias depois, em Lima.

Flamengo empata na estreia da Libertadores

O Flamengo estreou na Libertadores nesta noite de quarta-feira, contra o Lanús, na Argentina, e empatou em 1 a 1. Apesar da grande atuação do meia Valeri, do time mandante, o Fla saiu na frente com Léo Moura, mas levou empate no segundo tempo. Felipe, seguro no gol rubro-negro, também fez grande jogo, enquanto Ronaldinho pouco apareceu.

O resultado leva o time carioca ao seu primeiro ponto na competição. O Fla divide a vice-liderança do Grupo 2 ao lados dos próprios argentinos, já que o Emelec venceu sua partida em casa. Os equatorianos venceram o Olímpia, do Paraguai, por 1 a 0.

Na próxima rodada da Libertadores, o Rubro-negro estreia em casa, no Rio de Janeiro, contra o Emelec, no dia 8 de março, no estádio do Engenhão. Já o Lanús volta a campo fora de casa, contra o Olimpia, no Defensores del Chaco, em Assunção, no próximo dia 23.

O Jogo

Jogando em casa, os argentinos começaram melhor. Dominando a partida, as duas primeiras oportunidades foram dos mandantes. Logo aos seis minutos, Valeri cobrou falta da esquerda para Balbi, que cruzou e todo mundo furou. A bola sobrou para Neira, que bateu e Felipe colocou para escanteio.

Aos 11, Araujo recebeu na entrada da área, girou e chutou para outra defesa de Felipe. Sete minutos depois, o time brasileiro chegou pela primeira vez. Renato cobrou falta e a bola passou muito próxima do travessão de Marchesín. Já nos dois lances seguintes, o Lanús voltou a assustar o Rubro-negro.

Em jogada dentro da área, Welinton mostrou a sola para Pavone. O árbitro marcou tiro livre indireto dentro da área. Na cobrança, Araujo rolou para Neira, que chutou no travessão flamenguista. Aos 27, David Braz furou e a bola ficou com Valeri, que entrou na área e bateu mal, para fora.

Quatro minutos depois, Balbi cruzou após troca de passe e Pavone recebeu, girou e bateu forte para defesa de Felipe. Aos 45, veio o castigo aos argentinos até então melhores na partida. Junior Cesar foi até a linha de fundo e cruzou rasteiro. A bola passou por toda defesa do Lanús e sobrou para Léo Moura, livre, fazer o primeiro dos brasileiros.

No retorno ao segundo tempo, a partida voltou como na etapa inicial, com o Lanús atacando mais. Logo aos dois minutos, Ronaldinho perdeu a bola no meio-campo e Pavone recolheu na entrada da área. Ele rolou para Pereyra, que bateu para fora, muito perto do gol de Felipe.

O jogo continuou morno e muito truncado depois destes lances. A primeira jogada de emoção saiu aos 29, com o empate do time argentino. Em jogada veloz pela direita, Valeri, o melhor em campo, cruzou para o centroavante Pavone, que passou de calcanhar para Carranza. O argentino bateu forte e empatou o jogo.

Aos 32, Balbi cruzou para Pavone e o atacante pegou de primeira, mas para fora. O Fla respondeu dois minutos depois. Ronaldinho pela esquerda cruzou e Marchesín falhou. A bola ficou com Bottinelli, que bateu por cima do gol argentino. Aos 37, Deivid bateu de fora da área e o goleiro do Lanús espalmou para escanteio e foi só. 1 a 1 em Buenos Aires, placar final.

FICHA TÉCNICA
LANÚS-ARG 1 X 1 FLAMENGO

Local: Estádio Ciudad de Lanús, em Buenos Aires (Argentina)
Data: 15 de fevereiro de 2012 (Quarta-feira)
Horário: 22h (de Brasília)
Árbitro: Roberto Silvera (Uruguai)
Assistentes: Mauricio Espinosa (Uruguai) e Nicolás Taran (Uruguai)

GOLS:
Lanús: Carranza, aos 29 minutos do segundo tempo
Flamengo: Leonardo Moura, aos 45 minutos do primeiro tempo
Cartões amarelos: Renato Abreu e Welinton (FLA)

LANÚS: Agustín Marchesín; Carlos Araujo, Paolo Goltz, Diego Braghieri (Izquierdoz) e Luciano Balbi; Matias Fritzler, Eduardo Ledesma, Mauricio Pereyra (Carranza) e Juan Neira (Silvio Romero); Mariano Pavone e Diego Valeri
Técnico: Gabriel Schurrer

FLAMENGO: Felipe, Leonardo Moura, Welinton, David Braz e Júnior César; Aírton (Bottinelli), Willians, Maldonado e Renato Abreu (Luiz Antonio); Ronaldinho Gaúcho e Deivid (Negueba)
Técnico: Joel Santana

Santos perde de virada por 2 x 1

Buscando a manutenção do título de 2011, o Santos estreou na Copa Libertadores da América com uma derrota. O Peixe sofreu com a altitude de La Paz e viu o The Strongest, da Bolívia, vencer a partida por 2 a 1 - de virada -, com um gol nos minutos finais do confronto.

Os minutos iniciais do jogo deixaram os torcedores santistas apreensivos. Com menos de oito minutos de bola rolando, os bolivianos tiveram pelo menos três boas chances de abrir o placar. Aos dois minutos, Cristaldo cobrou falta com perigo; dois minutos depois, Pablo Escobar driblou Pará e chutou para defesa de Rafael e, no minuto seguinte, Soliz chutou cruzado, por cima do travessão.

Entretanto, na primeira boa jogada de Neymar, o atacante foi derrubado pela esquerda. Ganso cobrou a falta, o goleiro Daniel Vaca saiu mal e a bola sobrou para o volante Henrique, sozinho, abrir o placar para o Peixe.

O The Strongest não se abateu e partiu para cima do Santos. Centralizando as ações ofensivas no meia-atacante Pablo Escobar - que atuou no Brasil entre 2008 e 2011 -, o time boliviano investia sobretudo pelas laterais, com o Peixe aproveitando os contra-ataques. A pressão do time da casa se converteu em gol aos 33 minutos. Parada lançou pela direita; Ibson furou, Pará não cortou e Cristaldo apareceu na pequena área para finalizar, sem chances para o goleiro Rafael.

Com o início da segunda etapa, ficou evidente que o Santos sentia os efeitos da altitude de La Paz. Alguns jogadores santistas demonstraram que não estavam acostumados com o tempo de bola, como Fucile que, aos 12 minutos, colocou muita força em um passe para para Paulo Henrique Ganso. Com 12 minutos da etapa final, o técnico Muricy Ramalho sacou o volante Ibson para a entrada do meia Elano.

Dois minutos depois da entrada do meia, o goleiro Rafael recebeu o cartão amarelo fez falta em Luís Melgar fora da área, recebendo cartão amarelo. Pablo Escobar cobrou bem, para boa defesa do goleiro, convocado para a Seleção Brasileira. No minuto seguinte, o Santos quase marcou o segundo: Neymar tabelou com Ganso e finalizou, mas o zagueiro salvou em cima da linha. Na sequência, o atacante recebeu na direita da área e chutou cruzado, para fora.

A entrada de Elano deu um novo ânimo ao Santos, que conseguiu equilibrar as ações ofensivas da partida. Mas foi o próprio meia quem perdeu uma chance inacreditável: aos 26 minutos, Neymar descolou lindo passe para o jogador que, cara a cara com o goleiro Daniel Vaca, finalizou no travessão. Cinco minutos depois, Neymar trombou com o zagueiro Ojeda e ficou no chão. O árbitro não marcou nada e levou Muricy à loucura: o treinador quase invadiu o campo de tanto reclamar.

No minuto seguinte, Neymar recebeu cartão amarelo por simulação. Sozinho no ataque santista, ele pedalou pra cima da zaga boliviana, caiu e o árbitro não se deixou levar pela malemolência do atacante, amarelando-o.

Mesmo com o jogo se aproximando do fim, ainda havia chances de gol para ambas as equipes. Com 37 minutos, Ganso fez jogada na entrada da área e tocou para Neymar que, de costas para o gol boliviano, fez o pivô, girou e chutou para fora. Neymar, inspirado, cruzou para Alan Kardec, aos 40 minutos, mas o atacante furou e não concluiu a jogada. Dois minutos depois, Pablo Escobar cobrou falta da entrada da área no ângulo direito de Rafael, que fez uma excelente defesa para manter o placar empatado.

O castigo do The Strongest veio nos suspiros finais da partida. Aos 45 minutos, após cobrança de escanteio, o goleiro Rafael não saiu e o atacante Rodrigo Ramallo, que havia entrado no segundo tempo, cabeceou para virar a partida para a equipe boliviana, dando números finais ao confronto.

FICHA TÉCNICA

THE STRONGEST 2x1 SANTOS

Competição: Copa Libertadores da América - Primeira Rodada
Local: Estádio Hernando Siles, em La Paz, na Bolívia
Data e Horário: 15/02/2012, às 19h45 (de Brasília)
Arbitragem: Carlos Vera (EQU), auxiliado por Christian Lescano (EQU) e Luis Alvarado (EQU)
Gols: Henrique (9' do 1º T - 0x1); Cristaldo (33' do 1º T - 1x1); Rodrigo Ramallo (45' do 2º T - 2x1)
Cartões Amarelos: Enrique Parada, Sacha Lima, Sebastián González (STR); Arouca, Rafael, Neymar (SAN)
Cartões Vermelhos: -

THE STRONGEST: Daniel Vaca; Enrique Parada, Delio Ojeda, Luis Méndez e Jair Torrico; Chumacero, Nelvin Soliz, Sacha Lima e Cristaldo (Rodrigo Ramallo); Pablo Escobar e Luís Melgar (Sebastián González). Técnico: Mauricio Soria

SANTOS: Rafael; Fucile, Edu Dracena, Durval e Pará; Arouca, Henrique, Ibson (Elano) e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Borges (Alan Kardec). Técnico: Muricy Ramalho

Corinthians empata com gol no fim do Jogo

Nesta quarta-feira, em um jogo dramático o Corinthians arrancou um empate diante do Deportivo Táchira, na Venezuela, pela primeira rodada do grupo 6 da Taça Libertadores. O gol do Timão saiu aos 48 minutos do segundo tempo.

O JOGO

Por ter uma qualidade técnica melhor o Corinthians partiu para cima do Táchira. Iniciava as jogadas a partir do meio-campo. No entanto, tinha dificuldade em chegar na área e finalizar ao gol.

Apesar da superioridade neste início, quem abriu o marcador foram os venezuelanos. Em uma cobrança de lateral para a área brasileira, Chicão tenta cabecear, se atrapalhar e a bola sobra para Herrera que finaliza e faz 1 a 0.

A primeira oportunidade de gol corinthiana foi aos 24 minutos. Jorge Henrique cobra falta para a área, Danilo de cabeça mandou a gorduchinha na trave.

Cinco minutos depois foi a vez de Émerson arriscar um petardo e obrigar Rivas a fazer uma ótima defesa.

Até o final do primeiro tempo o confronto ficou equilibrado e não houve nenhuma grande oportunidade de gol.

Na segunda etapa, a primeira oportunidade de gol foi polêmica. Aos 17 minutos, em ataque da equipe de San Cristóbal pelo lado direito, Chourio tentou duas vezes e mandou a bola para rede. O que era para ser 2 a 0, o bandeirinha anulou o tento alegando impedimento do autor do feito. Os venezuelanos reclamaram muito com as autoridades em campo sobre o lance.

A primeira oportunidade do Timão foi aos 23 minutos. Leandro Castán recebe a bola na área, livre de marcação, mas na hora de chutar o arqueiro apareceu e abafou o lance.

Três minutos depois, Paulinho arrisca um petardo de fora da área, Rivas espalma e no reobote Elton chega para concluir, mas acaba furando.

Aos 36 minutos em um ataque da equipe brasileira a bola sobra para Alex, que de fora da área chuta, a bola desviou em Paulinho e foi para fora.

Aos 43 minutos, Alex novamente manda um petardo de fora da área e a bola passa por cima do arco.No último lance da partida, aos 48 minutos, falta para o Alvinegro. Alex cobra e Rafl de cabeça empata a partida. Após o tento brasileiro, o árbitro encerrou o jogo.

Próximos jogos
Pela Copa Libertadores, o Timão volta a campo apenas no dia 7/03, contra o Nacional-PAR, no Estádio do Pacaembu. Os venezuelanos voltam a atuar por esta competição no dia 22/02 no México contra o Cruz Azul.

FICHA TÉCNICA
DEPORTIVO TÁCHIRA-VEN 1X0 CORINTHIANS

Local: Estádio Pueblo Nuevo, em San Cristóbal (Venezuela)
Data: 15 de fevereiro de 2012, quarta-feira
Horário: 22 horas (de Brasília)
Árbitro: Wilmar Roldán (Colômbia)
Assistentes: Humberto Clavijo (Colômbia) e Wilmar Navarro (Colômbia)
Gol: Herrera aos 21 min do 1T
Cartão Amarelo: Villafraz; Clavijo, Rivas(DTA), Alessandro(COR)

DEPORTIVO TÁCHIRA: Rivas; Rouga, Chacón, Clavijo e Ángel; García(Martorell), Casanova, Chourio(Zapata) e Villafraz; Herrera(Arocha) e Guerrero
Técnico: Jaime de la Pava

CORINTHIANS: Julio Cesar; Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo e Jorge Henrique(William); Emerson(Alex) e Liedson(Elton)
Técnico: Tite

Nacional-COL começa com o pé direito e derrota a La U na Colômbia

Atual campeã da Sul-Americana e uma das sensações do ano passado no continente, a Universidad de Chile começou mal a Libertadores. Nesta terça-feira, a La U estreou com uma derrota por 2 a 0 para o Nacional de Medellín, na Colômbia. Os gols foram marcados por Valencia e Pabón.

Nesta quinta-feira, às 22h30m (de Brasília), os outros dois clubes do Grupo 8 fazem a estreia. Na Argentina, o Godoy Cruz recebe o Peñarol. A La U volta a campo na próxima quarta-feira, dia 22, para enfrentar o Godoy Cruz, em Santiago. Já o Nacional, na terça, vai até o Uruguai medir força com o Peñarol.

Com Riquelme apagado, Boca empata com Zamora

Em jogo com apenas seis finalizações durante os 90 minutos, nenhum gol no confronto entre Zamora e Boca Juniors, no Estádio Agustín Tovar, na Venezuela. Pelo Grupo 4, o atual campeão argentino não mostrou o futebol que assusta os brasileiros, pouco perigo levou ao time adversário, e deu um pouco de ânimo para

a torcida do Fluminense, que vai a Buenos Aires na próxima rodada enfrentar Riquelme e companhia.

O camisa 10, aliás, pouco participou. A maior esperança de jogadas perigosas do Boca Juniors estava em uma noite apática, assim como o resto do time, e também o adversário.

O jogo começou sem ninguém arriscar nada. O Boca tinha mais a bola, mas não conseguia ser preciso quando chegava perto da área do Zamora. E os venezuelanos mais viam os argentinos tocarem a bola, o que mostrava-se uma estratégia perigosa. A partida estava tão lenta, que a primeira chance veio apenas aos 19 minutos. Erviti, do Boca, chutou, o goleiro Forero deu rebote, mas Silva não conseguiu concluir.

Muito estudo em um jogo que tinha pouco para se descobrir. A partida continuou sem oportunidades. Silva até arriscou de longe, já na parte final do primeiro tempo. O uruguaio chutou, mas foi fácil para Forero.

O segundo tempo começou da mesma maneira: o Zamora apenas observando um Boca apático, com Riquelme sem nenhuma inspiração. Dava a impressão que os torcedores iriam cair no sono a qualquer momento. Até o meio do segundo tempo, apenas um chute certo no gol para cada lado, e um errado do time da casa.

No meio da segunda etapa, Yanez, que tinha entrado no intervalo pelo Zamora, desperdiçou a bola do jogo até o momento. Recebeu bom passe de Torrez e tentou simular um pênalti. Acabou perdendo a chance de abrir o placar.

Mas o lance animou o Zamora. Pouco depois, o time começou a chegar mais na frente, levando perigo ao Boca. Nessa hora a experiência dos argentinos fez os venezuelanos segurarem um pouco o ímpeto, mas também não deu inspiração para eles próprios. Apenas uma bola na trave nos últimos minutos.

O jogo acabou no melhor placar que tinha para ele, 0 a 0, e um ponto para cada equipe.

Na próxima rodada, o Boca Juniors recebe no La Bombonera o Fluminense. O clube carioca vai até Buenos Aires para enfrentar os argentinos no dia 7 de março.

Mas antes, o Zamora visita o Arsenal, também na Argentina, em Sarandi, no dia 21 de fevereiro.

Defensor vence o Deportivo Quito em Casa

O Defensor vinha de quatro jogos sem vencer, mas na segunda rodada da Libertadores voltou a encontrar o caminho das vitórias. Ganhou do Deportivo Quito, em casa, e fez seus primeiros pontos na competição. Na primeira partida, perdeu em casa para o Vélez Sarsfield por 3 a 0.

Enquanto isso, os equatorianos permanecem com um ponto. Empatou na primeira rodada com o Chivas, no México.

Foi um jogo pegado, principalmente no primeiro tempo. Poucos chutes a gol - no total, foram apenas cinco. Mas os uruguaios foram bem mais eficazes e conseguiram abrir o placar com Athaydes, ainda no primeiro tempo, de pênalti, e, no fim, Callorda ampliou, aproveitando passe de Pintos.

O Defensor entra em campo novamente no dia 14 de março, contra o Chivas, no México. Já o Quito recebe o Vélez.

Corinthians vence Cruz Azul e é Líder do Grupo 6